Eu digo. Calado.
Todo dia, ao seu lado.
Sou o troglodita no calabouço.
Eu te abraço com as mãos no bolso
Com a brasa no aço e com a asa no pouso.
Assoberbado pelo aglomerado de tão pouco
Tão pouco caso
Tampouco eu canso
De tanto tenso espaço
Enquanto você só escapa
E de tão quente, eu esqueço
Pois deitado contigo me aqueço
Ainda contido no seu frio espesso
Mas contente com o deleite fronteiriço.
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