terça-feira, 10 de maio de 2022

Causa Mortis

Nenhum ódio. Assassinio por necessidade
Do pobre amor que padece e, enfim, falece
Por morte natural, a vertigem da imoralidade

Mas rasga a tumba e beija a imortalidade
Casando o belo ao podre nas faces do mesmo leque
Aquele que refresca os cabelos da saudade

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