Doentio!
O nojo do sangue frio,
Está nos entes e membros
Em cada orgão, desde o âmago vadio
Até os dentes em um ângulo crescente
Um sorriso em ordem, mas embromado.
Desonesto!
Sou comigo mesmo
Uma mentira sem freio
Sou, e detesto, sempre mesto.
O soro dos olhos sendo derramado
Lentamente, frendendo, bramando...
Desisto...
De tudo isto.
Blefei, traí, enquanto amei.
No silêncio de mais um desastre.
E quanto a mim?
Desiludido.
Planto meu cadáver.
Essa flor que nunca brotará
Estafada de solos sem caráter.
Estive sozinho enquanto a amei...
Mas e quanto a mim?
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