Eu nunca te falaria.
Mil vezes falar sozinho,
com uma ou duas garrafas,
como faço agora.
Mas não, eu nunca confessaria.
Eu nunca extrapolaria
o limiar da egolatria.
Nunca suportaria
Ser uma semente definhada.
Mas o que então eu já sou?
Uma causa findada?
Eu prefiro deixar pistas
Encontre-me na sarjeta.
Enquanto mais à esquerda
Um coração agoniza
De fato não és uma antiga amizade
Nem a linfática cantiga de sinceridade
Mas sim o que causa essa saudade
É de pouca idade, essa sensibilidade
É nova essa paixão?
ResponderExcluirAgora que nasceu o sol... Já é velha.
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