Um frio que invade os ossos
Mas aqui o intruso sou eu
Nadando em um mar inóspito
Um mar branco, do verde que morreu
Onde não se espera a noite
Pro orvalho chegar
E sempre é noite
Pro sol brilhar
E não é preciso tabaco
Nem mesmo fogo
Pra ver fumaça dançar
Um vinho de Baco
Um fauno
Faz o corpo esquentar
É a bruma tímida
Que não mostra nem um palmo
E não deixa lúcido
Mesmo o homem mais calmo...

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