quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Miragem
Foda-se o que nunca foi, ou o que mais ficou. Eu sempre me apaixonei mais pelo que nunca existiu.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Soneto da Vida Inacabada
Não me venha com esse papo arrombado que não cola.
Se me ver derrubado, nem tente colocar botas num gato.
Porque antes eu já coloquei um coelho na cartola
Não apareça, inocente, pra rimar café com cachaça
Porque não tem a mínima graça, já não amola
Arma boa é o olhar que é mais barato e estilhaça
Certo que nesse mundo eu não morro por alguma magia
Com isso e com tudo eu ando bem mais desconfiado.
O que me dói é a droga de uma hemorragia
E, de tanto aprender, o coração tá mais pra atrofiado
Eu não economizo sentimento nas escolhas certas
Mas... É, o mundo acaba com tudo, a goela aperta...
E você pra onde vai? Direita ou esquerda?
Na corda bamba e ainda quer levar um balde de merda
Se me ver derrubado, nem tente colocar botas num gato.
Porque antes eu já coloquei um coelho na cartola
Não apareça, inocente, pra rimar café com cachaça
Porque não tem a mínima graça, já não amola
Arma boa é o olhar que é mais barato e estilhaça
Certo que nesse mundo eu não morro por alguma magia
Com isso e com tudo eu ando bem mais desconfiado.
O que me dói é a droga de uma hemorragia
E, de tanto aprender, o coração tá mais pra atrofiado
Eu não economizo sentimento nas escolhas certas
Mas... É, o mundo acaba com tudo, a goela aperta...
E você pra onde vai? Direita ou esquerda?
Na corda bamba e ainda quer levar um balde de merda
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