sexta-feira, 22 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Assim Disse O Silêncio
Você sabe o quanto pode dizer um silêncio? O quão insuportável podem ser os gritos de um silêncio?
Mais um ano, desde então, se desmonta,
E toda a repetida engrenagem é mantida
Subindo sem pressa a mesma montanha
Aos trilhos de uma maldita locomotiva.
E mesmo longe, posso ouvir...
nem ecos ou sussurros,
São os gritos que vão me seguir
E surrarão meu futuro.
Menos humano. Desdenhado, nada desaponta
Nem a falha homenagem a uma nova vida,
Tão quanto à fuga da qual se desata
Um certo filho de um maldito motivo.
São os mais altos e eloquentes,
Estes gritos que ainda perseguem
Aqueles vazios consequentes,
Que, inconseqüentes, não conseguem.
Não conseguem ser verbo
E não conseguem morrer
Não podem ser erva
E não podem florir...
Gritam. Tão doloridos, sem clemência
Pois não estão simplesmente a sós
São, na verdade, apenas o silêncio...
O silêncio que ficou entre nós
Mais um ano, desde então, se desmonta,
E toda a repetida engrenagem é mantida
Subindo sem pressa a mesma montanha
Aos trilhos de uma maldita locomotiva.
E mesmo longe, posso ouvir...
nem ecos ou sussurros,
São os gritos que vão me seguir
E surrarão meu futuro.
Menos humano. Desdenhado, nada desaponta
Nem a falha homenagem a uma nova vida,
Tão quanto à fuga da qual se desata
Um certo filho de um maldito motivo.
São os mais altos e eloquentes,
Estes gritos que ainda perseguem
Aqueles vazios consequentes,
Que, inconseqüentes, não conseguem.
Não conseguem ser verbo
E não conseguem morrer
Não podem ser erva
E não podem florir...
Gritam. Tão doloridos, sem clemência
Pois não estão simplesmente a sós
São, na verdade, apenas o silêncio...
O silêncio que ficou entre nós
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