É a doença, a criança, a matança
Mas é a cria que não espera
Pois dói
E não supera
É a sequela
É a vela
Gotejando
Das mãos, as palmas
Cortejando
Da morte, a alma
É o beijo!
É da blusa, o feixo
É da lua a aura
Lá tão alta
Que se esmera
Que se esbalda
Mas não espera,
Não acalma
Já foi lama
Já foi vento,
Agora é trama
E eu que tremo
Eu que temo...
É esse tumor
É o amor.
